Para o tecladista ter uma posição correta, deve se observar o seguinte
Posição correta da corpo:
1 - Sentar-se com naturalidade, não deixando cair o corpo, a fim de que as costas não fiquem curvadas.
2- Os braços devem estar em posição horizontal.
3- Os pulsos e os braços não devem ficar endurecidos, mas relaxados.
Veja na imagem abaixo:
Posição correta das mãos
1- Ao tocar seu teclado, suas mãos devem ficar arredondadas como se estivessem segurando uma bola.
2- As teclas devem ser pressionadas não batidas
Numeração dos dedos:
Tanto na mão esquerda quanto na direita os dedos terão atribuídas a seguinte numeração:
Polegar? -? 1
Indicador -? 2
Médio - 3
Anelar - 4
Mínimo - 5
Com o desenvolvimento das formas musicais, envolvendo um universo de sons, estilos e ritmos, cada mais vez torna-se indispensável ao estudante de música o aprendizado de novas técnicas para o aprimoramento de sua musicalidade, independendo do instrumento musical que na qual é o seu objeto do seu estudo.
O aperfeiçoamento musical deve seguir em escala crescente, com inovações, improvisações, e, acima de tudo, objetivando o enriquecimento da cultura musical.
Numa divisão simples, pode-se dividir a música em três partes:
* Melodia : De forma simples, é o que é cantado. Tecnicamente, uma seqüência de sons sucessivos.
* Harmonia : É o acompanhamento da melodia através de acordes.
* Ritmo : É a combinação de sons dentro de um compasso, que junto com a harmonia, irá dar sustentação ? melodia.
Este trabalho tem como finalidade o aperfeiçoamento da harmonia, de forma simples e prática, visando unicamente estudantes de teclado e piano.
Devido ao grande número de pedidos e a falta de material didático na área de instrumentos de teclas me fez criar esse método especial. Desde que comecei a lecionar tenho buscado criar uma didática nova que forneça apenas os elementos necessários para que o aluno consiga tocar teclado em um curto período de tempo
Antes de começarmos a abordar todos os assuntos referentes ao Teclado, vamos faz uma abordagem introdutória sobre a história dele, para que vocês amantes, do teclado eletrônico, possam conhecer mais a fundo o instrumento que irá predominar em seus estudos.
O teclado é um dos instrumentos mais utilizados atualmente, por causa da sua grande flexibilidade e diversas finalidades no mundo da música. Com um simples teclado pode-se dispensar o acompanhamento básico de outros componentes de um grupo musical (baterista, guitarrista, contrabaixista, etc.)
O teclado é dividido em 4 tipos: Sintetizadores, Teclados com acompanhamento automático, Workstations, Pianos digitais e Controladores.
Os Sintetizadores são os mais usados atualmente. É um instrumento que possui vários timbres (sons) que na qual podem ser editados (alteração de freqüências, modulação, efeitos, etc.), com isso criando novos timbres (sons).
Os Teclados com acompanhamento automático, São teclados que possuem vários estilos musicais (pop, jazz, rock, balada, samba, bossa nova, dance, e muitos outros), onde pode-se criar e modificar outros estilos, acompanhados por parte rítmica (bateria), baixo, strings, cordas (violão, guitarra), metais (trompete, trombone, etc.), bem como ainda pode-se sintetizar estes timbres (sons).
Os Workstations, são teclados mais complexos, que envolve síntese de sons e sequenciadores para composição, arranjos de partes musicais ou peças musicais completas, e ainda possuem a capacidade de síntese de timbres (sons).
Os Pianos digitais, São teclados com várias teclas (76,88), que possuem vários timbres de piano, gran piano, piano elétrico, cravo, etc..
Os Controladores são teclados com várias teclas (76,88), na maioria das vezes não possuem timbres, que tem a finalidade de controlar outros instrumentos digitais através de MIDI (comunicação entre instrumentos digitais), controla uma bateria eletrônica, computadores, módulos de som, etc..
Como já dissemos, o tipo de teclado mais usado entre os músicos no momento é o sintetizador. Vamos se basear nele para que você fique por dentro sobre sua história. Um bom sintetizador pode imitar sons da natureza tais como o canto de pássaros, vento, trovões, etc; imitar todos os instrumentos musicais acústicos e elétricos como os de uma orquestra sinfônica (ou mesma de uma guitarra elétrica) e pode simular sons de helicopteros , carros, ruídos, virtualmente quase qualquer som.
Obviamente o sintetizador definitivamente proporcionou ? música um enfoque criativo muito grande pois muitos músicos e técnicos desenvolveram sons novos até então, além da imaginação.
Pode-se dizer que 3 pessoas foram responsáveis pela popularidade deste instrumento :
Robert A. Moog - pode-se dizer que foi o inventor do sintetizador . Fundou a Moog Music Inc. no final dos anos 60 , fabricante dos sintetizadores Moog.
Wendy Carlos - foi responsável pela primeira obra musical - totalmente executada em um sintetizador Moog - a obter sucesso comercial com o Lp ´´Switched on Bach (1968). Trazia obras de Johann Sebastian Bach e foi aclamado pela crítica e público, inclusive pelo controvertido pianista Glenn Gould. Wendy Carlos procurou não imitar qualquer instrumento de orquestra. Reformulou todos os timbres. Posteriormente foi responsável pela trilha sonora dos filmes "A Laranja Mecânica" e "O Iluminado", ambos de Stanley Kubrick.
Keith Emerson - Integrante do grupo de rock progressivo inglês "Emerson , Lake & Palmer". Foi o primeiro a usar o "Moog" no rock , inclusive ao vivo , nos palcos. O próprio inventor, Robert Moog, o desaconselhou devido a instabilidade na afinação do instrumento e a dificuldade de se mudar rapidamente os timbres.
Os Moog mais sofisticados eram os "modulares". Os módulos de criação de sons podiam ser adquiridos conforme a necessidade, contudo o preço era muito alto, acima dos U$ 10.000,00 , e muito complicado de se operar. Podiam chegar ao tamanho de uma parede e os módulos eram interligados com cabos , como os de uma telefonista.
A Moog Music resolveu lançar um sintetizador mais barato e fácil de se operar , certamente sacrificando sua flexibilidade. Surgia o "Minimoog" que foi provavelmente o sintetizador mais importante pela sua popularidade.
Na realidade o sintetizador foi criado em 1955 pela RCA (Rádio Corporation of América). Apesar de ter ganho o Prêmio Nobel nesse ano, este sintetizador era um instrumento que somente podia ser operado por técnicos. Engenheiros especializados precisavam de horas para criar algum som útil. Conhecido como RCA MkII, tinha mais de 2 metros de altura e 5 metros de comprimento. Custava U$ 175.000,00.
Os poucos músicos capazes de operá-lo eram obrigados a revezar-se em turnos e fazer uma reserva no estúdio da Universidade de Columbia/Princeton em Nova York.
Robert Moog, por ser músico (teve aulas de piano por 12 anos), além de engenheiro e físico, teve um approach diferente, desenvolvendo um instrumento mais acessível e orientado para músicos, e não para técnicos. Foi com a sua invenção que o sintetizador começou a se popularizar. Por esse motivo eele é considerado o "Pai do Sintetizador".
Atualmente Bob Moog não trabalha mais na empresa que tem o seu nome (Moog Music). Fundou a "Big Em 1962, Robert Moog apresentou o seu sintetizador. Seu primeiro comprador foi Alwin Nikolais, um famoso coreógrafo. Seu segundo foi Eric Siday, um compositor de comerciais (jingles). Havia dinheiro o bastante para manter-se no negócio, mas não existiam muitos compradores, de fato só se ouvia sons de sintetizador em jingles.
Moog procurou encontrar-se com o maior numero de músicos que podia para divulgar o sintetizador. Dentre eles conheceu Wendy Carlos, que com o álbum "Switched-On Bach" divulgou o instrumento para o mundo. Carlos chegou a colaborar com Robert Moog no aperfeiçoamento do instrumento. Briar", onde produz dispositivos para seus antigos instrumentos e theremins (um instrumento musical eletrônico que é executado movendo-se as mãos perto de uma antena - muito usado em filmes de ficção científica e horror). Talvez por ser um cientista, e não um negociador, vendeu os direitos do seu nome e criação, ironicamente perdendo o direito de usar seu próprio nome.
No final dos anos 90 voltou ? mídia, em comemoração dos 30 anos do sintetizador Moog, juntamente com o músico Keith Emerson. O inglês Keith Emerson (nascido em 02/nov/1944) pode ser considerado um dos mais importantes tecladistas do rock, se não for o mais importante. Pianista, organista, show man, Emerson fez pelos teclados o que Jimmy Hendrix fez pela guitarra: exibições virtuosísticas, destruição de instrumentos, utilizando inclusive elementos pirotécnicos. A efervescência das suas apresentações perdia somente para a sua musicalidade. Emerson conseguiu levar a música clássica ao rock, sendo também um dos pais do rock progressivo. Começou com o grupo "the Nice" e posteriormente consagrou-se com o trio "Emerson, Lake & Palmer" (ELP), alem de compor diversas trilhas sonoras para filmes. Foi o primeiro a usar um sintetizador num palco , ao vivo.
O sintetizador foi descoberto por Emerson em 1968, através do álbum "Switched-On Bach" de Wendy Carlos. Ficou fascinado pelo aspecto do instrumento que constava na capa, bem como a sua sonoridade. Na época descobriu que em toda a Inglaterra havia apenas um destes instrumentos, o qual conseguiu emprestado para um dos seus shows (ainda com o "the Nice").
O público ficou intrigado com o som estranho e não conseguia compreender o que estava fazendo aquele som. Decidiu comprar um Moog modular, o qual pagou 13.000 libras (cerca de US$ 21.000 dólares). Teve muito trabalho com o sintetizador no início: recebeu-o desmontado em diversas caixas, não havia qualquer manual (montagem ou operação) e sempre desafinava nas turnês
Emerson entrou em contato com Robert Moog e viajou até o seu centro de desenvolvimento em Nova York.
A principio o Dr. Moog por acreditar que sua invenção deveria ser usada somente em estúdios, desaconselhou Emerson a usar o instrumento ao vivo, num palco. Emerson conseguiu convencer Robert Moog do contrário, que acabou aperfeiçoando o sintetizador e posteriormente desenvolveu novos instrumentos ( como o Minimoog), para apresentações ao vivo. Certamente Emerson influenciou a forma em que evoluiu o sintetizador. Bob Moog e Emerson se reencontraram em 1999, em Los Angeles, comemorando os 30 anos da música eletrônica.
Com o aparecimento do álbum "Switched-on Bach" em 1968, Wendy Carlos tornou-se instantaneamente uma celebridade e o álbum tornou-se um dos maiores best-sellers clássicos de todos os tempos. Desde o início de sua juventude, Wendy Carlos (nascida em Pawtucket, Rhode Island, E.U.A. - 1939) demonstrou um forte interesse em música e tecnologia científica. Precocemente, aos 10 anos de idade ela compôs um Trio para Clarinete, Acordeão e Piano, e quatro anos mais tarde construiu um pequeno computador. Quando tinha 17 anos de idade montou um estúdio de música eletrônica e produziu sua primeira composição a qual utilizava sons criados e manipulados em gravadores de rolo. Estudou música e física.
Em 1965 Wendy Carlos, na época engenheira de som do estúdio Gotham Recording (Nova York), comprou uma das máquinas de Robert Moog e em 1966 ela construiu seu próprio estúdio de gravação (8 pistas) em casa. Ainda em 1966 ela iniciou a gravação do hoje lendário "Switched-on Bach" onde Carlos executava no sintetizador Moog obras de J.S.Bach ( houve um cuidado musicológico de sua parte com relação ao estilo barroco), gravando cada timbre pista por pista, pois o instrumento era monofônico (emitia somente uma nota por vez). Um trabalho insano que foi consagrado como o primeiro álbum clássico a receber o "disco de platina".
Após aperfeiçoar sua técnica no álbum "The Well-Tempered Synthesizer", Wendy apresentou o uso do vocoder (processador de voz - fabricado por Moog) para vocalizações sintetizadas para a trilha sonora do filme "A Laranja Mecânica" do diretor Stanley Kubrick, desta vez usando basicamente obras de Beethoven e composições próprias. Sua obra seguinte, "Sonic Seasonings", apresentou o que conhecemos hoje como o estilo New-Age , utilizando o sintetizador Moog para simular sons da natureza, tais como chuvas, ventos, pássaros, lobos uivando, etc. Compôs trilhas para os filmes "O Iluminado" ( também de Kubrick) e "Tron" (dos estúdios Disney)
Após o sucesso do sintetizador Moog, começaram a surgir diversos outros fabricantes de sintetizadores : Arp (provavelmente o concorrente principal da Moog Music no inicio), E-mu, Korg, Oberheim, Roland, dentre outros.
A tendência natural foi produzir sintetizadores cada vez mais voltados para performances ao vivo: mais estáveis (que não desafinassem muito com o passar do tempo), menores e com preço mais acessível.
Alguns anos depois os sintetizadores passaram a ser polifônicos, ou seja, podiam executar várias notas simultaneamente, possibilitando tocar acordes. Na maior parte da vezes, técnicamente falando, estes novos instrumentos nada mais eram do que vários sintetizadores acoplados em um único instrumento. Por exemplo: um sintetizador com a polifonia de 4 notas, nada mais era do que um instrumento composto por quatro sintetizadores.
Ainda havia um grande problema. Para alterar o som do instrumento por exemplo, mudar o som de uma flauta, para o som de um violino, o músico era obrigado a alterar diversos parâmetros, nos controles/botões do instrumento. Isso requeria conhecimento técnico e tempo. Alguns músicos, utilizavam diversos sintetizadores e quando necessitavam mudar de som, tinham que mudar de instrumento. A solução veio com o advento da memória. Por intermédio de botões memorizavam-se os sons criados (sistema que é usado até hoje), algo muito semelhante ao que se já encontrava nos órgãos.
Atualmente existem inúmeras marcas de teclados (sintetizadores), que vão dos mais simples aos mais sofisticados com grande possibilidade de síntese de sons e arranjos musicais. As marcas mais conhecidas são Cassio, Yamaha, Kawai, Roland, Korg , Alesis, Techinics, Solton, Ensomiq, Peavy, General Music (GEM), Minami, Kurzwell, CCE e E-mu .
Texto extraído de internet: A história do instrumento.
O teclado
O teclado é um dos instrumentos mais utilizados atualmente, por causa da sua grande flexibilidade e diversas finalidades no mundo da música.
Com um simples teclado pode-se dispensar o acompanhamento básico de outros componentes de um grupo musical (baterista, guitarrista, contrabaixista, etc.).
Tipos de teclados
Sintetizadores possuem vários timbres (sons) que na qual podem ser editados (alteração de freqüências, modulação, efeitos, etc.), com isso criando novos timbres (sons).
Teclados com acompanhamento automático
São teclados que possuem vários estilos musicais (pop, jazz, rock, balada, samba, bossa nova, dance, e muitos outros), onde pode-se criar e modificar outros estilos, acompanhados por parte rítmica (bateria), baixo, strings, cordas (violão, guitarra), metais (trompete, trombone, etc.), bem como ainda pode-se sintetizar estes timbres (sons).
Workstations
São teclados mais complexos, que envolve síntese de sons e sequenciadores para composição, arranjos de partes musicais ou peças musicais completas, e ainda possuem a capacidade de síntese de timbres (sons).
Pianos digitais
São teclados com várias teclas (76,88), que possuem vários timbres de piano, gran piano, piano elétrico, cravo, etc..
Controladores
São teclados com várias teclas (76,88), na maioria das vezes não possuem timbres, que tem a finalidade de controlar outros instrumentos digitais através de MIDI (comunicação entre instrumentos digitais), controla uma bateria eletrônica, computadores, módulos de som, etc..
Música é a arte de expressar os diversos afetos (sentimentos) da nossa alma através dos sons. Divide-se em três partes:
1.? Melodia - é a combinação de sons sucessivos, dados uns após os outros, isto é, a parte musicada sem letra, somente tocando-se as notas.
2.? Harmonia - é a combinação de sons simultâneos, dados de uma só vez
3.? Ritmo - é a combinação dos valores, nos mostrando a velocidade da melodia.
Conforme foi visto, a música nada mais é que a arte do som.
Propriedades do Som
O som, por sua vez, possui quatro propriedades, as quais sero descritas a seguir:
1.Duração - é o tempo de produção do som. Está diretamente relacionada com o tempo e com o valor das figuras musicais (notas) que a representa.
De acordo com o tempo que se prolongam, sons mais longos ou mais curtos.
2.Intensidade - é a propriedade de o som ser mais forte ou mais fraco, ou seja, se empregamos maior ou menor força na execução de uma música.
3.Altura -? é a propriedade de o som ser mais grave ou mais agudo. Ex: quando indicado sobre o pentagrama de acordo com o seu número de vibrações, é dividida em três registros; grave, médio e agudo.
4.Timbre - é a qualidade do som. Que nos permite reconhecer sua origem. É através do timbre que sabemos se o som foi produzido por um piano, um cavaquinho, uma flauta ou uma voz humana.
Veja mais algumas definições básicas:
·Escalas - São oito notas tocadas sucessivamente, ascendente ou descendente, onde a oitava nota é a repetiçãoo da primeira.
·Intervalo - Segundo Aristójenes, filósofo grego Intervalo é a distância entre dois sons.
·Semitom - É a menor distância entre duas notas.
·Tom - É a soma de dois semitons.
·Acidente - É? o nome que se dá a qualquer alteração das notas.
•Bequadro (? ) - Anula o efeito tanto do sustenido (#) quanto do Bemol (b)
As teclas pretas são representadas pelos sinais:
Sustenido (#) - aumenta a nota em ½ (meio) tom.
Bemol (b) - abaixa a nota em ½ (meio) tom.
"Acidentes ocorrente" -? é quando no decorrer de uma música em determinado compasso aparecem sustenido (#) ou bemol (b). Vale a alteração para qualquer nota igual ? alterada durante aquele compasso.
"Acidentes fixo" - é quando o sustenido (#) ou o bemol (b) aparece logo depois da clave, no início da música, indicando que todas as notas iguais ? alterada o serão também, a menos que venha um bequadro (? ) que valera apenas por um compasso.
O teclado é um dos instrumentos mais fáceis de ser aprender a tocar. Basta, por exemplo, entender se como se formam os acordes e conhecer alguns conceitos básicos para conseguir acompanhar muitas das músicas populares que se ouve todos os dias. No entanto, o teclado é um dos instrumentos mais difíceis de se dominar. Nos grupos musicais, é freqüente a expressão " é muita tecnologia na mão de uma pessoa só". Ou seja, é muito raro encontrar tecladistas que utilizem todos os recursos do instrumento com técnica e bom gosto. Para facilitar o seu aprendizado nossa equipe elaborou um capítulo sobre os recursos mais comuns dos teclados para facilitar seu aprendizado.
Nosso sistema musical é composto de 12 sons musicais diferentes: sete naturais e cinco acidentes.
Os sete sons naturais são conhecidos como:
DÓ |
RÉ |
MI |
FÁ |
SOL |
LÁ |
SI |
C |
D |
E |
F |
G |
A |
B |
Agora veja como essas notas estão posicionadas no teclado:
Obs: CLIQUE EM CIMA DA IMAGEM PARA AMPLIAR!
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A seqüência DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI é repetida várias vezes no teclado. Cada vez que se repete a mesma nota na seqüência, ex: de Dó a Dó essa repetição é chamada de oitava, portanto um teclado de 61 teclas possui 5 oitavas, que começam com sons graves e terminam com sons agudos.
Nos teclados arranjadores as 2 primeiras oitavas são destinadas para uso dos Styles, e as demais 3 oitavas são destinadas para o uso dos Songs, isso se o equipamento estiver operando no modo Single ou Fingered (Consulte o manual do seu teclado para maiores informações).
Como identificar as notas no seu teclado:
Existem duas maneiras de identificarmos as teclas. Uma é tomando como base as teclas Pretas, ou acidentes. Ao olharmos as teclas pretas iremos identificar que elas possuem um intervalo de 2 e 3 teclas.
Assim, o Do será sempre a tecla branca que vem antes do Intervalo de 2 Pretas, o branca que vem antes do Intervalo de 2 Pretas, o Re vai ser a tecla branca localizada entre o intervalo de 2 pretas e o Mi a tecla branca localizada após o intervalo de 2 prestas. Pronto, já identificamos 3 notas Do, Re e Mi. Agora vamos as demais.
EX Dó:
A primeira tecla branca antes das duas teclas pretas sempre será a nota dó.Observe na figura abaixo que a nota dó é selecionada com a letra "C".
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O Fá será a tecla branca localizada antes do intervalo de 3 teclas pretas, o Sol e Lá estarão entre o intervalo de 3 teclas pretas, em sua ordem respectiva e o Si estará após o intervalo de 3 teclas pretas.
A primeira tecla branca antes das três teclas pretas sempre será a nota fá. A nota Fá é selecionada com a letra "F"
Veja o exemplo abaixo:
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Em meados de 1600, o Monge Beneditino Guido D'Arezzo nascido na Itália, tirou o nome das notas musicais da primeira sílaba de cada verso de um Hino Litúrgico feito em memória a São João Baptista, que dizia o seguinte:
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Ut queant laxis? ? ? - Para que nós, servos, com nitidez
REsonare Fibris? ? - e a língua desimpedida
MIra gestorum? - o milagre e a força dos teus feitos
FAmuli tourum? ? - elogiemos
SOLve polluti? ? ? ? - tira-nos a grave culpa
LAbii reatum? ? ? ? ? - da língua machada
SAncte Joannes? - ó São João
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Usando como nota básica a sílaba UT e para as outra Ré,Mi, Fá etc... E 1640 o italiano Giovanni Battista Doni, percebendo que "UT" não era fácil de ser cantado (por terminar em consoante), mudou para o Dó, utilizando a primeira sílaba de seu próprio sobrenome (Doni).
?
Como já estudamos, em qualquer instrumento musical as notas básicas são:
? ? dó? ré ? mi? fá? sol? lá? si
Para uma melhor identificação das notas no teclado pode-se usar um modo bem simples:
A primeira tecla branca antes das duas teclas pretas sempre será a nota dó.
A primeira tecla branca antes das duas teclas pretas sempre será a nota dó. A primeira tecla branca antes das três teclas pretas sempre será a nota fá
Seguindo a nota dó para cima (da esquerda para a direita) teremos:
dó? ré ? mi? fá? sol? lá? si? dó? ré? mi? ...
A distância de uma nota até a sua próxima repetição é chamada de oitava.
Na maioria das vezes um teclado possui no mínimo quatro oitavas, podendo em alguns modelos possuir mais de seis oitavas..
Acidentes (Teclas pretas)
As teclas pretas do teclado representam uma alteração nos sons das teclas brancas, aumento ou diminuindo tua tonalidade.
Sustenido (#)
Aumenta a nota em meio (1/2) tom (da esquerda para a direita)
Clique em cima da imagem para ampliar..
Chama-se dó sustenido (nota dó aumentada meio (1/2) tom).
Bemol (b)
Diminui a nota em meio (1/2) tom, (da direita para a esquerda).
Chama-se sol bemol (nota sol diminuída meio (1/2) tom).
Com as demais notas repete-se o mesmo processo:
? fá? aumentando meio (1/2) tom ? ? = ? fá# (fá sustenido)
? lá aumentando meio (1/2) tom ? ? = ? lá# (lá sustenido)
? ré diminuindo meio (1/2) tom ? ? ? = ? réb (ré bemol)
? lá diminuindo meio (1/2) tom? ? ? = ? láb (lá bemol)
Portando há notas com o mesmo som, mas com nomes diferentes
dó# = réb (dó sustenido é igual a ré bemol)
Por quê ?
Porque aumentando meio (1/2) de dó será igual a diminuirmos meio (1/2) tom de ré.
? O conjunto de uma oitava com as notas brancas e pretas é chamado de Escala? Cromática. ? Onde? aparecem 12 semitons (semitom = meio tom).
Clique na imagem para ampliar..
Note que há uma igualdade no som de algumas notas:
? ? dó #? ? =? ? réb
? ? ré #? ? =? ? mib
? ? fa #? ? =? ? solb
? ? sol #? ? =? ? láb
? ? la #? ? =? ? sib
? As únicas notas que não são separadas por meio tom são:
? ? mi ? e? fá?
? ? si? e? dó
? Ou seja não costuma-se chamar de mi# ou fáb, ou ainda, dób ou si#.
Tom = semi tom (meio tom(½))? +? semi tom (meio tom (½))
A distância entre C e D é de 1 tom (dois semi tons)
De C até C#, meio tom.
De C# até D mais meio tom
Então a distância de C até D é de 1 tom
Como ler partituras
As notas musicais (e outros sinais) são apresentadas por símbolos e escritas sobre uma pauta chamada PENTAGRAMA, que contém cinco linhas e quatro espaços. As linhas bem como os espaços da pauta são contadas de baixo para cima.
Pentagrama ou Pauta
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Nem sempre a pauta é suficiente para conter todas as notas, acrescentam-se então outras linhas e espaços que denominamos de suplementares superiores ou suplementares inferiores.
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Veja o exemplo dessas linhas suplementares abaixo:
Observação: As linhas e espaços superiores contam-se de baixo para cima e quando inferiores, contam-se de cima para baixo. Não existe limites para as linhas suplementares superiores e inferiores, mas geralmente só se costuma usar 5 linhas.
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Clave
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Clave é um sinal que se coloca no princípio da Pauta para dar nome ? s notas.
Nas músicas de piano e usam-se duas claves a de Sol e Fá e nas músicas para teclado usa-se apenas a Clave de Sol por que a clave de fá é substituída pelas cifras.
Vamos conhecer agora essas claves:
Clave de Sol
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A Clave de Sol é usada para os sons agudos e alguns dos instrumentos, cujos sons são anotados na Clave de Sol são: clarinete, flauta, harmônica (gaita).. No teclado e piano ela é usada geralmente para tocar a melodia.
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Clave de Fá
?
A clave de fá por sua vez é utilizada por instrumentos graves como contrabaixo, trombone, fagote, tuba etc...No piano ela é usada para mostrar as notas mais graves da música, que no teclado é substituído por cifras.
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Veja agora aonde estão localizadas todas as notas nessas claves:?
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Clique na imagem para ampliar
Notas ou figuras musicais
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As figuras musicais são sinais que estabelecem a duração do som e do silêncio. Chamam-se também Valores. Os valores podem ser Positivos e Negativos.
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Valores positivos - São as figuras das notas, que representam ? duração do som.
Valores negativos - São as figuras de pausas que representam ? duração do silêncio.
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Veja abaixo o diagrama que mostras as principais figuras e seus valores:
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Compasso
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Um trecho musical consta de partes iguais chamadas compassos, que são separados por linhas verticais denominadas Barras ou Travessões.
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No final de um trecho usa-se colocar 2 Travessões: Travessão duplo
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Signos de compasso
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Quase sempre compassos são representados por frações ordinárias, sendo que o numerador indica ? quantidade dos valores que entram no compasso e o denominador a qualidade.
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Os compassos podem ser Binários, Ternários e Quarternários, e os mais usados são:
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Valores das Notas e Pausas
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Vamos aprender agora os valores das notas e pausas. As notas representam o Som, e as Pausas o silêncio. Elas tem o mesmos valores.
Os valores das notas e pausas abaixo, referem-se ao compasso quartenário (4/4, C ou 4).
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Duração das notas
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Tempo é a unidade usada para determinar a duração de uma nota. Por exemplo: 1 tempo, 2 tempos, 2 tempos e meio, meio tempo, etc... Cada música possui um tipo de andamento típico. Por exemplo, quando se dança uma valsa conta-se 1, 2, 3,? pois esse é o andamento da valsa: 3 tempos. Na maioria das músicas, o andamento típico é de 4 tempos.
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Clique na imagem para ampliar
O sinal localizado acima da colcheia e semicolcheia é chamado de bandeirola. Cada sinal desses faz com que a nota seja dividida pela metade. Por exemplo: semínima (sem bandeirola) 1 tempo.
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•? Semicolcheia (2 bandeirolas) 0,25 tempo.
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As notas com bandeirolas só são simbolizadas da forma mostrada acima quando estão próximas a outras notas com bandeirola (ficam ligadas para facilitar a visualização). Só se pode ligar as notas quando a primeira nota está numa das cabeças do compasso (ex: 1, 2, 3, 4). As bandeirolas só podem ser ligadas de 2 em 2 ou de 4 em 4.
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Sabendo que uma semibreve equivale ? 4 tempos, a mínima terá a metade do valor da semibreve e a semimínima terá metade do valor da mínima e assim por diante.Veja o exemplo no desenho abaixo:
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Lembrando o Dó central está no centro do seu teclado. É uma tecla branca antes de duas teclas pretas. Este Dó serve de ponto de partida para nomear e localizar as notas tanto da mão direta quanto da mão esquerda.
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Veja o exemplo abaixo:
gora que você já sabe ler partituras, podemos iniciar a parte prática do curso. Segue abaixo a imagem de uma música (partitura) chamada minha primeira valsa, continue o curso apenas quando você conseguir executá-la.
Clique em cima da imagem para ampliar
Antes de começarmos a formação dos acordes, é necessário que o aluno saiba quais notas irão fazer parte na formação destes acordes.
Este conjunto de notas que irão fazer parte na formação dos acordes chamamos de Escala.
Por exemplo, a escala de dó.
dó? ? ré? ? mi? ? fá? ? sol? ? lá? ? si
Neste conjunto de notas iremos formar os acordes da tonalidade de dó maior.
Escala maior
A escala maior é formada por:
Escalda de dó maior:
nota fundamental? ? ? dó
2 tons ? ? ? ? ré, mi
1 semi tom? (1/2 tom)? ? fá
3 tons? ? ? ? ? sol, la, si
1 semi tom? (1/2 tom)? ? dó
? ? ? ?
Escala de sol maior:
nota fundamental? ? ? sol
2 tons ? ? ? ? lá, si
1 semi tom? (1/2 tom)? ? dó
3 tons? ? ? ? ? ré, mi, fá#
1 semi tom? (1/2 tom)? ? sol
Escala menor
A escala menor é formada por:
Escalda de la menor:
nota fundamental? ? ? lá
1 tom ? ? ? ? si
1 semi tom? (1/2 tom)? ? dó
2 tons? ? ? ? ? ré, mi
1 semi tom (1/2 tom)? ? fá
2 tons? ? ? ? ? sol, lá
? ? ? ?
Escalda de mi menor:
nota fundamental? ? ? mi
1 tom ? ? ? ? fá#
1 semi tom? (1/2 tom)? ? sol
2 tons? ? ? ? ? lá, si
1 semi tom (1/2 tom)? ? dó
2 tons? ? ? ? ? ré, mi
Relativos
Se observarmos atentamente notaremos que as mesmas notas que formam a escala de dó maior são as mesmas que formam a escala de lá menor, bem como as notas da escala de sol maior são as mesmas da escala de mi menor.
Portanto, são tons relativos:
? ? dó maior? ? ? e? ? ? lá menor
? ? dó# maior? ? ? e? ? lá# menor
? ? ré maior? ? ? e ? ? ? si menor
? ? ré# maior? ? ? e? ? dó menor
? ? mi maior? ? ? e? ? ? dó# menor
? ? fá maior? ? ? e? ? ? ? ré menor
? ? fá# maior? ? ? e? ? ? ré# menor
? ? sol maior ? ? ? e? ? mi menor
? ? sol# maior? ? ? ? e? fá menor
? ? lá maior? ? ? ? ? ? e? ? Fá# menor
? ? lá# maior? ? ? ? e? ? sol menor
? ? si maior? ? ? ? ? ? e? ? sol# menor?
?
Toda tonalidade maior tem como seu tom relativo uma tonalidade menor, e toda tonalidade menor tem com seu tom relativo uma tonalidade maior.
Cifras
É um processo utilizado para representar os acordes, para isso utiliza-se as letras do? alfabeto.
? ? dó? ré ? mi? fá? sol? lá? si? dó? língua latina
? ? C? D? E? F? G? A? B? C ? língua saxônica
É muito importante ao principiante reconhece-las em qualquer posição do teclado, descartando qualquer opção de escrever ou colar seus nomes sobre as teclas.
Acorde
Acorde é um conjunto de notas, tocadas juntas ou arpejadas (tocando uma nota após a outra), seguindo alguns princípios para a sua formação.
Acorde Maior
Tomando com exemplo a escala de C:
Temos:? ? ? ? C? D? E? ? ? F? ? G? ? A? B? ? C
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a? 5a? 6a? 7a? 8a
? Um acorde maior, no caso, dó maior, tomamos as seguintes notas:
? a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso)
? b) Uma terça (E)
? c) Uma quinta (G)
? ? 1a? 3a? 5a? ? ou? C? E? G
? Consequentemente o acorde de C:
E isso serve para todas os demais acordes, por exemplo o acorde de F:
? Temos:? ? ? ? ? F? ? G? ? A? ? B ? C? ? D? ? E? ? F
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a 5a ? 6a 7a? 8a
Consequentemente o acorde de F é formado:
1a? 3a? 5a? ? ou? F? A? C
Acorde Menor (m)
O acorde menor é representado pela letra? "m" minúscula (Exemplo Cm, Dm, Em, Bm, e muitos outros).
? Tomamos com exemplo a escala de? C:
? ? ? C? ? D? ? E? ? F? G ? A? ? B? ? C
? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a? 5a? 6a? 7a? 8a
? Um acorde maior, no caso Cm (dó menor),tomamos as seguintes notas:
? a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso)
? b) Uma terça menor (Eb), diminuindo meio (1/2) tom de E
? c) Uma quinta (G)
Do mesmo modo acontece com o acorde de Gm (sol menor):
? ? ? G? ? A? ? B? C? ? D? E? ? F? G
? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a? 5a? 6a? 7a? 8a
a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (G no caso)
b) Uma terça menor (Bb), diminuindo meio (1/2) tom de B
c) Uma quinta (D)
Acorde Sustenido Maior (#) e Acorde Bemol Maior (b)
Acorde Sustenido
É um acorde normal apenas elevando-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde:
Acorde Bemol
É um acorde normal apenas diminuindo-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde.
Acorde Maior Com Sétima (7)
É apenas o acréscimo de uma quarta nota no acorde.
Tomando por exemplo a escala de C:
? ? ? ? C? ? D? ? E? ? F? ? G ? A? ? B? ? C
? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a? 5a? 6a? 7a? 8a
Um acorde de C7 (dó com sétima) tomamos as seguintes notas:
a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso)
b) Uma terça (E),
c) Uma quinta (G)
d) Uma sétima (Bb), a sétima nota diminuindo meio tom.
Acorde Menor Com Sétima (m7)
? É apenas o acréscimo de uma quarta nota no acorde menor.
? Tomando por exemplo a escala de C:
? ? ? ? C? D? ? E? ? F? G? ? A? ? B? C
? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a? 5a? 6a? 7a? 8a
? Um acorde de Cm7 (dó menor com sétima) tomamos as seguintes notas:
? a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso)
? b) Uma terça menor (Eb), diminuindo meio tom da terça.
? c) Uma quinta (G)
? d) Uma sétima (Bb), a sétima nota diminuindo meio tom.
O que diferencia um acorde maior de um acorde menor é a terça (3a nota do acorde), no acorde menor ela é diminuída meio tom.
nversão de Acordes
Os acordes vistos anteriormente estão em sua posição fundamental, ou seja, estão formados a partir na nota fundamental do acorde (1a nota da escala).
Podemos também começar a formar os acordes a partir da segunda nota (3a) ou da terceira nota do acorde? (5a).
Tomamos por exemplo o acorde de C.
Posição fundamental
Primeira inversão
Segunda inversão
Quando tocamos, algumas coisas deverão ficar bem claras:
a) Estamos solando (tocando a melodia e harmonia) ?
b) Estamos acompanhando alguém cantando ou algum instrumento? solando ?
c) Estamos acompanhando um conjunto com vários outros instrumento musicais ?
Se você optar pelo item "b" e/ou "c", este método irá servir de grande auxilio para você.
Este método resume-se em uma única maneira de harmonia:
Na mão esquerda com acordes abertos,
Na mão direita com acordes na 1a inversão.
Mão Esquerda (acorde aberto)
Um acorde aberto é necessário na mão esquerda pois com esta mão geralmente toca-se os sons mais graves, consequentemente, se tocarmos o acorde na sua posição fundamental soará de maneira ofuscada.
Quanto mais grave for um acorde, mais aberto deverá ser sua formação
Um acorde aberto abrange uma oitava, no caso de C até C:
é formado por:
a) Nota fundamental do acorde C;
b) Quinta G;
c) Nota fundamental do acorde uma oitava acima C;
Acorde de C:
E isto serve para todos os demais acorde da escala e também para outras escalas
Mão Direita (acorde na 1a inversão)
A mão direita tocará o mesmo acorde, no caso C, na primeira inversão, arpejado ou batido.
a) Segunda nota do acorde (E)
b) Terceira nota do acorde (G)
c) Nota fundamental uma oitava acima (C)
Tocando
Tocando em C? ? ?
Tocando em F
Clique em cima das imagens para ampliar..
Segue abaixo uma seleção com os acordes mais utilizados na música popular.
Acordes C
Acordes D
Acordes E
Acordes F
Acordes G
Acordes A
Acordes B
Clique em cima das imagens para ampliar..
Agora chegou a hora das 10 perguntas mais pedidas pelos alunos. Bom, selecionei as mais solicitadas e pretendo responder aqui com toda clareza possível. Lógico que nem todos vão ficar satisfeitos, mas nosso objetivo aqui é identificar as dúvidas mais cruéis !
Vamos a elas:
1)? Quais as principais diferenças entre o Piano e o Teclado ?
Apesar de ser um instrumento idêntico ao piano, a técnica é totalmente diferente.? No piano trabalhamos os acordes na posição fundamental e no teclado nas inversões. Outra coisa que deve-se observar é que no piano, o tempo é ditado pela figura musical em função do metrônomo, ao passo que no teclado temos o acompanhamento automático (fingered) que dirá o tempo da execução em função da figura musical.
2) Como devo tocar? Em pé ou sentado?
Eu particularmente prefiro tocar em pé, pois temos mais controle sobre o instrumento. Nossas mãos ficam mais ágeis e nosso poder de deslocação e visão é bem melhor. Isso não quer dizer que tocar sentado não é bom. Acredito que depende muito da pessoa e de onde ela melhor se adaptar.
3) Qual procedimento devo adotar para guardar os acordes na cabeça?
Bom, isso requer bastante treinamento com a mão esquerda. Antes de tocar uma música, se concentre somente na mão esquerda. Vá tocando os acordes juntamente com o ritmo e esqueça a mão direita por enquanto, ok? Com um tempo você nem vai mais precisar recorrer a "colinha".
4) No teclado existe Oitava. O que é isso ?
Para responder a esta pergunta, concentre-se na figura do teclado. Ele começa com uma nota Fá. Então se contarmos Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, estamos identificando uma oitava (no caso a primeira), desta forma medimos o tamanho do teclado (número de oitavas) que neste caso possui três oitavas e meia.
5) Quando é que começamos a executar as melodias?
A partir do Dó Central é que começamos a executar as melodias (mão direita) e abaixo dele, encontra-se a oitava de acompanhamento (mão esquerda).
6) O que precisa ser feito para eu ser um bom tecladista?
Para ser um bom tecladista você precisa, acima de tudo, muita prática. Leia cada lição dessa apostila, dos livros, que por ventura tiver em casa,? e pratique sempre que puder! A pressa é inimiga da perfeição. Não tente ser apressadinho, pois você pode complicar tudo e achar o Teclado, um bicho de 7 cabeças. Às vezes a complicação está na pessoa, e não no instrumento.
7) Em quanto tempo pode-se considerar que uma pessoa já está tocando bem Teclado ?
Essa é uma pergunta um pouco difícil de responder, pois trabalhamos em cima de previsões. Pela minha experiência, posso arriscar que, se uma pessoa praticar, diariamente, pelo menos durante 2 horas, pode-se sair tocando Teclado de forma satisfatória em 2 a 3 meses. Mas isso não é para qualquer um ! É necessário você praticar muito, mas muito mesmo. Caso contrário, você esquece os acordes, perde a agilidade das mãos e dedos e seus estudos vão por água abaixo!
Quais cuidados que devo ter com meu Teclado ?
Lembre-se que tudo que você tem sob seu poder deve ser tratado com todo carinho a fim de permanecer muito tempo com ele em perfeito estado. A dica que dou é que diariamente passe uma flanela (seca) nas Teclas para que não as torne empoeiradas e logo em seguida um pano (um pouco úmido) no corpo de seu Teclado, visto que muitas sujeiras se acumulam ali com o tempo. Evite passar produtos como limpa-móveis e inclusive álcool, pois existem materiais (Teclados)que mancham com alguma dessas fórmulas. Quando terminar de tocar seu instrumento, cubra-o com um plástico ou uma capa protetora que pode ser adquirida em qualquer loja do ramo.
9) Convém usar os efeitos do Teclado, durante as músicas que? eu vier a tocar ?
Use, mas só quando estiver bastante entrosado com seu instrumento. Aconselho você não ir fazendo essas firulas por enquanto e somente se concentrar em seu aprendizado para que você possa adquirir mais agilidade. Os efeitos dos Teclados são bastante interessante, porém você tem que saber a hora e o momento certo de usá-los. Se você usá-los quando ainda estiver verde, pode se atrapalhar todo e pagar "mico" nas apresentações ao público. Não queira passar por isso!
10) Alguma dica a mais para eu poder encontrar um entrosamento perfeito com o Teclado ?
Claro ! Aproveite o seu ouvido para treiná-lo e ir tirando músicas com ele. Tente ir tirando músicas somente com a mão direita. Esqueça a esquerda, até porque em nosso site já existem as cifras ! Isso é um ótimo treinamento para você poder improvisar em cima de certas apresentações ao vivo. Portanto pegue as cifras no MVHP, aproveite-as e tire quantas músicas quiser no Teclado. Um instrumento ajuda ao outro. Com um tempo você vai notar que não pode deixar de aprender Violão e nem Teclado. Eles serão fundamentais para seu aprendizado musical
Chegamos ao final de mais um CURSO. Fizemos esse? curso de Teclado com todo carinho para que você possa usufruir de um material rico e útil para seu futuro. Muitas pessoas ao lerem? esse material começarão a tocar o teclado da melhor forma. Depois com um bom treinamento e método de estudo ficará mais ágil e desenvolverá técnicas mais aprofundadas.
O objetivo desse curso é fazer com que você possa conseguir uma maior intimidade com seu Teclado e futuramente, com uma ajuda de um profissional gabaritado ir mais longe do que pensa.
Treine bastante e não desista na primeira dúvida que encontrar pela frente. Dúvidas são coisas que pode perfeitamente aparecer no decorrer de seus estudos. Trate de separá-las e intensificar cada vez mais seus treinamentos.
O treinamento e a vontade é que vão fazer de você um grande tecladista. Se você tiver calma e paciência pode tirar muito proveito de seu teclado. Com um tempo você perceberá que este instrumento é mais fácil do que um violão e uma guitarra.
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